quinta-feira, 19 de junho de 2014

A cristiana vai ao estrangeiro

Dia 1

Isto de viajar tem muito que se diga, principalmente para quem decide pelo menos ainda em portugal dar uso ao seu estatudo de pobreza e pensar que mais vale utilizar ao passe social para chegar ao aeroporto de manhã e poupar uns tostões para estoirar no estrangeiro.

Assim dou inicio a um viagem dos infernos até entrar dentro do avião:
- milhões de pessoas no metro! Acredito cegamente que exista mais espaço entre as sardinhas que habitam uma lata de conserva do que naquele metro. As pessoas a encalharem cmg e com a pequena mala que transporto ainda no meu estado inconsciente e sem sequer ter cheirado um grão de café de forma acalmar a fera que vive dentro de mim durante as primeiras horas da manhã quase me levaram a uma transformação em monstro cuspidor de asneiras, insultos e maldições.

O meu tom de pele e possivel ar nordico deve ter-me passado um atestado de Cámona, pois desde que meti um pe dentro do aeroporto nunca mais ninguem me dirigiu uma palavra em potugues.... Ate tive medo de ir ao MB e nem ele reconhecesse os meus genes lusitanos.

Depois do sagrado café e comecei a achar que as pessoas são malucas.... Eram 10h30 da manhã e os hamburgueres com batatas fritas e "baldes" de cerveja enchiam as mesas das salas dos diferentes espaços de comida do aeroporto.

A cabala das desgraças continua a perseguir-me, o meu iPode decidiu ficar com ZERO musicas... ZERO!!! E para melhorar o panorama, milhões de pessoas, a fila para entrar no avião era gigante e para dar um toque especial logo no incio.... Tudo o que é bagagem de mão para o convés, o Voo está cheio e não ha espaço. O terror apodera-se de mim... A minha mala é emprestada e igual a mil milhões de malas em todo o mundo, como é que eu a vou reconhecer na passadeira rolante..... COMO?

Chegada a solo britanico, e movida como alguem conhecedora do sitio onde se encontra lá me dirijo para o Bus que ia fazer a ligação até Londres. Claro que os sitios que a minha cabeça inventa muitas vezes não correspondem à realidade... Tive 20 min à espera de um autocarro num sitio imaginario e no fim decidi que nao devia ser ali (pois embora houvesse lá muitas pessoas com malas, não movimentações motorizada de alguma especie), tendo em conta que tinha bilhete marcada para as 15h35 e que fui a ultima pessoa a entrar no mesmo o de só restava um lugar que eu não vi e ainda tive coragem de com o meu extrangeiro eximio ir dizer que estava "full".

Acho que para 1º dia nem estive muito mal... Até disse 4 palavras em estrangeiro: water, mufin, full e por fim OK.

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