quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Deuses e Reis devem estar loucos...

Não costumo escrever sobre filmes, mas aquilo que passou ontem pelos meus globos oculares merece a minha preocupação em relação á população mundial... por favor não percam 150 minutos da vossa vida a ver um filme que no mínimo pode ser catalogado como ''aborrecido que dói".

Dada a minha ignorancia pura e dura sobre a religião e a Bíblia, não posso fazer qualquer comentário sólido à cerca da veracidade dos factos representado no filme, mas uma coisa posso garantir aquela gente do antigamente era muito estranha!

''Exodus - Deuses e Reis'' é um daqueles filmes que depois de o ver pensamos: "Mas como é que conseguiram fazer um trailer destes (relativamente bom) com um filme onde não se passa nada?! (vá... passar até passa, a ritmo de caracol e sem emoção nenhuma)".
Foram 150 min de puro aborrecimento!!!

Mas lá está, eu não sou entendida no assunto, vejo filmes porque gosto de explosões brilhantes, efeitos especiais capazes de provocar derrames cerebrais e histórias fantásticas que me arranquem da realidade durante um par de horas sem sequer me fazer questionar qual a probabilidade daquelas coisas poderem realmente acontecer. Se quiserem ler uma visão mais ''entendida'' e imparcial do assunto podem dar uma vista de olhos neste post no Sci Ffly.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

Eu tenho um carro Azul Cueca

Foram 12 anos de aventuras e desventuras ao volante de um C3 Azul Cueca. Eu tenho a teoria de que os animais de estimação acabam por adquiri a personalidade dos seus donos, e o mesmo acho que acontece aos carros... O meu  C3 é completamente ''apanhado do motor''.

Vou relatar apenas algumas das enumeras peripécias (boas e más) que esta bela maquina me proporcionou ao longo desde tempo:


  • Durante mais de 3 anos o único CD que tocou foi ''Re-Definições' dos Da Weasel, e não foi por eu ser a maior fã do mundo deste álbum (porque nem sou) apenas calhou o CD entrar lá um dia e não voltar a sair até o leitor de CD deixar de funcionar (acho que o carro enjoou e acabou por rejeitar para sempre CD's);
  • Autocarro da Carreira Algarve > Lisboa, Lisboa > Algarve, capaz de fazer concorrência directa à Rede Expresso (quase sempre com lotação esgotada);
  • Numa das viagens para o Algarve teve um surto de lepra e começou a perder peças. Acabamos por ter fazer o resto da viagem com o Para Choques colado com Pastilha Elástica que mais tarde acabou por ser substituída por arames;
  • Depois de uma chuva de granizo gigante ficou com um cabelo à Punk (os plásticos do tejadilho transformaram-se em duas cristas)...
  • Foi escoltado pela policia na auto-estrada não por transportar uma vedeta do cinema, mas porque a sua condutora tem pânico de aranhas e teve um paragem cerebral quando viu que uma dessas infames criaturas aproveitou a boleia para Lisboa no C3 e decidiu para o carro no meio da auto-estrada com os 4 piscas ligados.
  • As suas crises de identidade e birras transformavam-no numa ostra impossível de abrir com a chave, para voltar a deixar alguém entrar é necessário leva-lo ao "médico dos carros" e liga-lo ''às maquinas''. Numa dessas crises até tive 2 ''indivíduos duvidosos'' que estavam a estacionar carros e se ofereceram para tentarem ''entrar à força'' utilizando métodos pouco legais, mas ao fim de 40 minutos acabaram por desistir e afirmar que aquele carro era à prova de assaltos (a não ser, obviamente, que se partisse o vidro).
  • Recebia elogios dos Senhores Arrumadores de Carros: ''Menina, isso é que é um carro com personalidade, prefiro ''estacionar'' esse carro do que os Mercedes dos Doutores Engravatados!!!"

E como estas, muitas outras coisas nos aconteceram durante estes 12 anos, mas isso são palavras para outras histórias. Agora vou passar o testemunho aquele que se intitula de meu irmão.

O belo do Azul Cueca com cabelo à Punk


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Cocó na rua

Nasce em mim mais um duvida existencial em relação aos habitantes das cidades.

Será que da mesma maneira que as pessoas que vivem no campo aproveitam os cócos dos seus animais (conhecido como estrume) para fertilizar a terra, os habitantes da cidade não recolhem os dejectos dos seus cães para fertilizam a calçada portuguesa com com vista a produzir melhores padrões e cores mais ricas?!  

Ou então devem ser ambientalistas extremos e não querem sujar o meio ambiente com a utilização desnecessária de sacos de plástico... deve ser isso, deve.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Buracos negros da cidade

Isto de viver na ''Cidade Grande'' tem muito que se lhe diga. E num apartamento com quintal, mais ainda.
Há coisas que por muito que eu pense sobre elas não consigo arranjar explicações razoáveis, e depois ademiram-se de eu começar a navegar na maionese de forma descontrolada.

Ora vejamos... Viver num apartamento com quintal é uma forma bastante rentavél de adquirir posses materiais para mais tarde enriquecer após a sua venda em 2ª mão.
Parece que para além do estigma que impede a população da metrópole de falar com desconhecidos, mesmo que vivam no mesmo prédio, que se cruzem nos elevadores, corredores, escadas e ocasionalmente até nas paragens autocarro, deve existir também alguma regra que eu desconheço que inibe as pessoas de reclamarem aquilo que lhes pertence quando estas tocam o solo do quintal do vizinho.

Assim comecei a tecer a teoria de que os quintais dos prédios da cidade devem ser buracos negros. Tudo o que cai no quintal está perdido para sempre! Nunca é reclamado pelos vizinhos aumentando assim o espólio do proprietário do quintal em panos de cozinha com o galo de Barcelos, fronhas, t-shirts, almofadas, etc... 

Agora começo a perceber porque é que quando eu vivia num segundo andar e me dirigia vizinho do quintal para rever posses que deixara cair, a sua cara de perplexidade era avassaladora, (na sua cabeça só devia pairar a questão: "mas quem é que esta croma julga ser para vir reclamar coisas que já me pertecem. O que toca no meu chão é MEU!! Sai daqui belzebu satanás.")

Sendo que estes buracos negros também devem ser capazes de eliminar e destruir qualquer tipo de beata (estamos a falar cigarros, não vamos entrar em heresias)... 
A sério que não consigo arranjar uma desculpa para os fumadores que vão para a janela e atiram os restos mortais dos seus cigarros para os quintais dos outros. Será que quando fumam dentro de casa também os atiram para o chão? Deve ser isso, deve! É que uma pessoa quando não pratica ''o fumar'' não conhece as regras de etiquetas a essa arte associadas, e rege-se por aquilo que lê nos livros e vê nos filmes (mas a verdade é que em parte alguma vi referencias a ''quintais cinzeiros'', mas deve ser porque só me interesso por assuntos do Fantástico e esses seres não se regem bem pelas mesmas regras sociais que nós).

domingo, 22 de junho de 2014

No estrangeiro

Dia 2

Eu devo ser a pior turista de sempre... Para alem de não tirar uma unica fotografia aos monumentos e locais de interesse o meu auge de atraçao são Supermercados! Fico maluca cada vez que entro dentro de um, nem sei bem bem para onde olhe, pareço uma barata tonta desnorteada. E isto não acontece pelas coisas que aqui se vendem, mas sim pelas embalagens e rotulos que "empiriquitão" os produtos. devo ser a primeira turista a fazer um tour de supermecados.

Outra coisa espetacular é a quantidade de "Harry Potteres" que exitem! Dei por mim no meio da Tate rodeada destes seres, que no fim de contas não passam dos meninos das escolas que pelos vistos tem de andar de uniforme.

Parace-me que eu afinal eu não sou a unica a não percebe lá muito bem o estrangeiro... Já que no final do dia fomos comprar aquela tipica comida londrina e que só exite nos terrtorio de sua Magestade, os Kebabes, para levar para casa e quando abrimos as caixas (que desta vez nem eram muito bonitas) SURPRESA!!! Frango com batatas fritas.




quinta-feira, 19 de junho de 2014

A cristiana vai ao estrangeiro

Dia 1

Isto de viajar tem muito que se diga, principalmente para quem decide pelo menos ainda em portugal dar uso ao seu estatudo de pobreza e pensar que mais vale utilizar ao passe social para chegar ao aeroporto de manhã e poupar uns tostões para estoirar no estrangeiro.

Assim dou inicio a um viagem dos infernos até entrar dentro do avião:
- milhões de pessoas no metro! Acredito cegamente que exista mais espaço entre as sardinhas que habitam uma lata de conserva do que naquele metro. As pessoas a encalharem cmg e com a pequena mala que transporto ainda no meu estado inconsciente e sem sequer ter cheirado um grão de café de forma acalmar a fera que vive dentro de mim durante as primeiras horas da manhã quase me levaram a uma transformação em monstro cuspidor de asneiras, insultos e maldições.

O meu tom de pele e possivel ar nordico deve ter-me passado um atestado de Cámona, pois desde que meti um pe dentro do aeroporto nunca mais ninguem me dirigiu uma palavra em potugues.... Ate tive medo de ir ao MB e nem ele reconhecesse os meus genes lusitanos.

Depois do sagrado café e comecei a achar que as pessoas são malucas.... Eram 10h30 da manhã e os hamburgueres com batatas fritas e "baldes" de cerveja enchiam as mesas das salas dos diferentes espaços de comida do aeroporto.

A cabala das desgraças continua a perseguir-me, o meu iPode decidiu ficar com ZERO musicas... ZERO!!! E para melhorar o panorama, milhões de pessoas, a fila para entrar no avião era gigante e para dar um toque especial logo no incio.... Tudo o que é bagagem de mão para o convés, o Voo está cheio e não ha espaço. O terror apodera-se de mim... A minha mala é emprestada e igual a mil milhões de malas em todo o mundo, como é que eu a vou reconhecer na passadeira rolante..... COMO?

Chegada a solo britanico, e movida como alguem conhecedora do sitio onde se encontra lá me dirijo para o Bus que ia fazer a ligação até Londres. Claro que os sitios que a minha cabeça inventa muitas vezes não correspondem à realidade... Tive 20 min à espera de um autocarro num sitio imaginario e no fim decidi que nao devia ser ali (pois embora houvesse lá muitas pessoas com malas, não movimentações motorizada de alguma especie), tendo em conta que tinha bilhete marcada para as 15h35 e que fui a ultima pessoa a entrar no mesmo o de só restava um lugar que eu não vi e ainda tive coragem de com o meu extrangeiro eximio ir dizer que estava "full".

Acho que para 1º dia nem estive muito mal... Até disse 4 palavras em estrangeiro: water, mufin, full e por fim OK.