terça-feira, 16 de outubro de 2012

Por Paris

1ª impressão de Paris:
Paris de França é uma cidade igual a muitas outras mas em ponto grande, aliás, em ponto gigante! 

Nesse sitio onde se fala francês (e outras línguas se forem estrangeiros em França) tudo é em tamanho XXL, os monumentos são tão grandes que acho que a maioria deles faz cócegas ás nuvens, junto a eles pensei que era uma formiga. As casa são gigantes, os edifícios monstruosos, e as distancias... ui, as distancias... em Paris tudo fica a 30 Km de tudo.

Para além disso existem 2 cidades diferentes dentro da mesma, a que fica á superfície linda, cheia de cores e chuva e o ''submundo'' dos transportes públicos. São túneis e mais túneis onde vivem os Metros e os Comboios e onde as pessoas vão lá para serem transportadas de um sitio para o outro e no caso dos turistas para serem assaltados com ''estilo'' por bandos de criaturas instruídas desde o nascimento à arte do ''gamar sem chatear'' (ou seja, levam tudo o que querem às suas vitimas sem estas darem por nada). Neste local obscuro e imundo o cheiro a xixi é o que prevalece na memória de quem por lá circula, é impossível abstrairmos-nos dele! (comparando os nosso metros e comboios com os dessa cidade distante os nossos são transportes de LUXO e direcionados para a Realeza e Burguesia).

Outra coisa que me impressionou relativamente à grandiosidade dos seus monumentos foi a Catedral de Notre-Dame. Assim que olhei para ela deixei de pensar como uma pessoa do séc. XXI e comecei a imaginar como é que alguém do antigamente completamente crente em Deus e nos poderes da igreja se deveria sentir perante a imponência daquela Catedral, imagem comigo por um bocadinho:
''Domingo, final de um dia de inverno chuvoso, escuro e com o céu carregado de trovões e relâmpagos, entramos para prestar reverencia à nossa fé, o está ambiente humido, o cheiro a incensos e a cera das velas prevalece acima de tudo o resto, pelos coloridos e grandiosos vitrais que retratam cenas da biblia são projectados os reflexos coloridos dos relampagos exteriores, o barulho ensurdecerdor da chuva a bater nos vidros e paredes, as sombras projetadas das colunas gigantes são projetadas de forma ondulante por todos os recantos...'' 



Eu cá de religiosa tenho muito pouco, para não dizer nada que pode ferir suscetibilidades, e senti-me um bocado ''esmagada'' pela grandiosidade da Catedral e o que ela representou em tempo idos, imagino se fosse uma criatura religiosa e inculta do antigamente, posto as coisas nesta perspetiva até consigo perceber como é que a religião ''dominou'' o mundo durante tanto tempo e com tanto poder.

As coisas são tão grandes que até os ossos franceses são grandes! 


No museu de História Natural estavam esqueletos de animais gigantescos, eu que tenho certa de 1,75m era do tamanho do joelho de um Mamute. E as baleias.... nunca me passou pela cabeça o tamanho que oceano tinha de ter para albergar famílias inteiras de bichos daqueles (tamanho e profundidade).

Claro que a coisa mais fixe que eu lá vi foi o esqueleto de uma ''baleia unicornio'' (o Narval), ao contrario dos Unicórnios estes bichos existem de verdade!!! :D



Claro que isto foi a parte cultural do passeio... obviamente houve cenas insólitas a acontecer durante toda viagem, mas essas ficam para um outro post dedicado única e exclusivamente a isso :D

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